Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cardiopatia isquêmica e o Acidente Vascular Cerebral (AVC), são as principais causas de óbitos no mundo. E como existe um grande impacto social e econômico frente aos altos custos do tratamento de complicações e sequelas, alguns passos são fundamentais para fugir dessa triste estatística - não só para garantir a saúde do coração, mas do estado geral do organismo.

A maioria dos casos podem ser prevenidos, e alguns fatores ou comportamentos de risco devem ser levados em conta. Fumar é um deles. Embora muitas pessoas relacionem o ato de fumar diretamente aos pulmões, o tabagismo também compromete o coração e os vasos, numa reação em cadeia. Isso ocorre através da interação entre fatores hemodinâmicos, sistema nervoso autonômico e múltiplos mediadores vasoativos (disfunção endotelial). De forma aguda, a nicotina gera ativação do sistema nervoso simpático e provoca aumento da frequência cardíaca, pressão arterial e contratilidade miocárdica com redução da oferta de oxigênio aos vasos e miocárdio.

Dormir mal é outro problema, sendo a apneia obstrutiva do sono, uma entidade importante nesse contexto, os portadores dessa patologia apresentam um risco cardiovascular maior através da liberação de mediadores neuro-humorais que são responsáveis pelo aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e  a progressão da aterosclerose.

Sedentarismo, má alimentação (rica em gorduras e industrializados), excesso de bebidas alcoólicas, obesidade, alterações nos níveis de gordura são outros fatores que podem colocar o coração em risco e que merecem acompanhamento médico imediato.

Um check-up regular é o melhor caminho para identificar precocemente qualquer alteração na saúde cardiovascular. Visite seu médico com frequência e mantenha seus exames em dia. O coração agradece!

Fonte: Medical Site