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O que é estenose aórtica?

Nosso coração é um músculo cuja função é fazer o sangue circular pelo corpo em movimentos que acontecem ao mesmo tempo: enquanto um lado envia sangue oxigenado e rico em nutrientes, o outro recebe o sangue já circulado a fim de oxigená-lo novamente. Para garantir essa circulação, suas quatro válvulas abrem e fecham, permitindo a entrada e saída de sangue. A valva aórtica é responsável pela passagem do sangue do ventrículo esquerdo para aorta que distribuirá o sangue oxigenado por todo organismo. A estenose aórtica acontece quando a valva aórtica, torna-se estreita demais para a passagem do sangue. A princípio, o coração se adapta e na tentativa de bombear mais sangue pela válvula, ele vai ficando “bombado”, o que chamamos de hipertrofia ventricular mas, uma hora essa adaptação se esgota e o organismo começa a sofrer as consequências.

Sintomas e Diagnostico

A estenose aórtica é uma doença silenciosa. Quando os sintomas aparecem – desmaios, dor ou pressão no peito, sensação de fadiga e falta de ar, entre outros – é porque a doença já está num patamar considerado grave.

O diagnóstico pode ser feito durante um check-up cardiológico, ainda no exame físico e um ecocardiograma irá confirmar e fornecer dados que serão importantes na definição do tratamento.

Prevenção e Tratamento

Como é uma enfermidade marcada pelo envelhecimento, não é possível exatamente preveni-la. Claro, manter hábitos saudáveis, controlar problemas de diabetes, colesterol alto e hipertensão ou frequentar o cardiologista é essencial, pois ajuda a enfrentar uma eventual cirurgia.

Devido a fisiopatologia principal ser pelo envelhecimento e calcificação da aórtica, o tratamento definitivo é cirúrgico, através da troca valvar. Lembrando que a troca valvar não deixa de ser “trocar uma doença por outra”, pois alguns cuidados específicos precisarão ser tomados após o procedimento.

Antigamente nem todos os pacientes podiam se submeter a um procedimento tão invasivo, pois não apresentavam condições para realizar uma cirurgia desse porte, na maioria das vezes se tratavam de idosos com múltiplas comorbidades e alto risco de morte durante a cirurgia. Nos dias de hoje, com o avanço da medicina, temos o Implante de Valva Aórtica Transcateter, o TAVI, que reduziu a mortalidade nos pacientes considerados inoperáveis, além de na maioria das vezes ser realizada com anestesia local e sedação leve, ter um período menor de internação e recuperação muito mais rápida.

Fonte: Medical Site

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